quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Antônio

Ninguém pode fugir ao amor e à morte.

Amo falar de amor, odeio falar de morte. Assunto difícil, quase impossível... mas preciso.

Quando falo do amor, o tempo é meu maior inimigo, tudo fica distante e muito inquietante; quando falo de morte o tempo é meu maior amigo, pois só o tempo amenizou o sentimento de perda que a sua morte deixou na minha vida.


Mas hoje estou aqui para falar do meu amor. Amor depois da sua morte.

Amor pela minha vida, amor pela minha filha, amor pelo meu sempre amor (amo mais!), amor pela minha família, amor pelos meus amigos...

Quero externar minha felicidade,  mostrar ao mundo que estou  em paz, de bem com a vida, com um trabalho legal, cheia de planos para 2011, que agora sou #blogueiraviciadaeassumida.

Hoje, depois de 1095 dias sem você, já consegui levantar a cabeça, sacudir a poeira e dar a volta por cima, e me acostumar a não ter você para brigar comigo, para rir de meus furos, sacanear meus pileques, me buscar onde eu estivesse, falar mal de minhas roupas pretas, reclamar do meu cigarro... o tempo me ajudou muito.

Eu continuo aqui, dando meus furos, tomando pileques, usando cada dia mais roupas pretas e tentando parar de fumar (pela segunda vez).

Estou amando este momento da minha vida, amo o fato de ter conseguido te guardar em um lugar nobre do meu coração, você que fez parte da minha vida durante 9 anos, onze meses e 8 dias, será sempre lembrado com muito carinho. 

Minha vida continua e com muito amor.

2 comentários:

  1. Emocionei lendo suas palavras. Hoje passo por um momento muito parecido. Perdi meu amor, graças ao Pai, não foi a morte q nos separou.

    Vou tentando viver a vida. Da melhor forma q consigo fazer.

    Procuro sempre pelo que tanto falamos, o AMOR.

    Fique com Deus.

    Seu amigo,
    Nathan

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